Início Bandas Deep Purple: a trajetória da lenda do hard rock

Deep Purple: a trajetória da lenda do hard rock

0
Integrantes da banda Deep Purple em montagem com logotipo estilizado em roxo sobre uma estrada.
Montagem com os integrantes clássicos da banda Deep Purple, destacando o logotipo roxo sobre uma estrada, simbolizando sua trajetória marcante no rock.

Em primeiro lugar, em 1968, cinco músicos se uniram no Reino Unido para criar o Deep Purple. Enquanto Rod Evans (vocal), Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado), Nick Simper (baixo) e Ian Paice (bateria) formavam a linha-up original, vale destacar que o som da banda mesclava rock psicodélico, progressivo e pop. Logo no início, o álbum Shades of Deep Purple trouxe a famosa versão de “Hush”, que alcançou as paradas. No entanto, o reconhecimento ainda era incipiente.


A revolução com a formação clássica

Em 1969, porém, duas mudanças transformaram a banda para sempre. Por um lado, Ian Gillan assumiu os vocais; por outro, Roger Glover ingressou no baixo. Assim, nascia a formação “Mark II”, responsável pelos álbuns definitivos:

  • Deep Purple in Rock (1970) – que estabeleceu o hard rock moderno
  • Fireball (1971) – com experimentações rítmicas ousadas
  • Machine Head (1972) – cujo Smoke on the Water se tornou um hino
  • Made in Japan (1972) – considerado um dos melhores ao vivo da história

Acima de tudo, essa fase mostrou a química única entre Blackmore (guitarra), Lord (órgão) e Gillan (voz), criando um som pesado, técnico e melódico.


Machine Head e o impacto eterno no rock

Apesar do sucesso, conflitos internos surgiram. Em 1973, Gillan e Glover deixaram a banda, enquanto David Coverdale (vocal) e Glenn Hughes (baixo) trouxeram influências soul/funk em Burn (1974). Contudo, a saída de Blackmore em 1975 marcou uma fase instável. Embora Tommy Bolin tenha assumido a guitarra em Come Taste the Band (1975), sua morte prematura em 1976 interrompeu os planos do grupo.


Mudanças na formação e novos caminhos

Apesar do sucesso, tensões internas abalaram a banda. Em 1973, Ian Gillan e Roger Glover foram substituídos por David Coverdale (vocal) e Glenn Hughes (baixo e vocal). Consequentemente, uma sonoridade mais soul e funk foi incorporada, como nos álbuns Burn (1974) e Stormbringer (1974).

Posteriormente, em 1975, Ritchie Blackmore saiu e foi substituído por Tommy Bolin. No entanto, problemas com drogas e a morte prematura de Bolin em 1976 encerraram essa fase.


A reunião e o renascimento do som clássico

Após quase uma década separados, os membros da formação Mark II se reuniram em 1984, lançando o álbum Perfect Strangers, que foi bem recebido e marcou o retorno ao som clássico da banda.

Durante os anos 80 e 90, o grupo enfrentou novas saídas, retornos e trocas. Blackmore saiu novamente, sendo substituído por Joe Satriani temporariamente e, depois, por Steve Morse, que trouxe estabilidade por mais de duas décadas. Mesmo com tantas mudanças, a alma da banda Deep Purple se manteve viva.


Discografia essencial para conhecer

Se você quer entender a grandeza dessa banda, aqui estão os álbuns indispensáveis:

  1. Machine Head (1972)
  2. In Rock (1970)
  3. Fireball (1971)
  4. Made in Japan (1972)
  5. Perfect Strangers (1984)
  6. Burn (1974)
  7. Now What?! (2013) – um dos melhores álbuns da era recente

Cada um desses discos representa um momento-chave da banda, desde sua explosão até sua reinvenção.


Curiosidades que você talvez não saiba

  • O riff de Smoke on the Water é um dos mais tocados por iniciantes na guitarra.
  • Jon Lord foi pioneiro ao fundir música clássica e rock com seu órgão Hammond.
  • A banda entrou para o Rock and Roll Hall of Fame apenas em 2016.
  • O Deep Purple já foi considerado pela imprensa britânica como “a banda mais barulhenta do mundo”, entrando para o Guinness Book nos anos 70.
  • O vocalista Ian Gillan interpretou Jesus na versão original do musical Jesus Christ Superstar.

O legado vivo do Deep Purple

Atualmente, mesmo após mais de 50 anos, o Deep Purple continua na ativa. Embora alguns integrantes originais estejam ausentes, a essência musical é mantida. Assim, o som marcante e os solos intensos ainda emocionam fãs.

Por fim, em 2025, a banda será uma das atrações do Best of Blues and Rock. Portanto, essa é uma oportunidade única para reviver clássicos e testemunhar um ícone do rock.


O Deep Purple e o Best of Blues and Rock 2025

Em 2025, o Deep Purple será uma das grandes atrações do festival Best of Blues and Rock. Essa será uma oportunidade única para ver lendas do rock dividindo o palco com novos talentos.

Se você cresceu ouvindo “Smoke on the Water” ou sempre quis ver de perto um ícone do rock, essa é sua chance. A energia ao vivo da banda é algo que transcende gerações. E mesmo após tantos anos, eles continuam sendo uma força inabalável no cenário musical.


Por que o Deep Purple ainda importa?

O Deep Purple não é apenas uma banda de rock, é um símbolo da criatividade, da superação e da inovação musical. Seu legado vai além de riffs e palcos iluminados. Ele está presente no DNA de centenas de bandas que vieram depois.

Assistir ao Deep Purple hoje é reviver a história do rock. É entender de onde veio tanta inspiração para a música pesada, melódica e energética que conhecemos hoje.


Prepare-se para a experiência

Se você vai ao Best of Blues and Rock 2025, aproveite essa chance histórica. Relembre os clássicos, cante junto, e viva esse momento com intensidade. Afinal, presenciar uma apresentação do Deep Purple é algo que poucos podem dizer que fizeram — e você pode ser um deles.

Sair da versão mobile